É de vento
Que alimento o meu peito cansado
É no vento que deixo as minhas cinzas
Ao vento quando o mar ficar calmo
É de vento
No vento o meu corpo trucidado…
É no vento que os meus lábios descansam
Quando de mim o vento sem força
Me empurra rabina abaixo
E com vento sem vento
O meu corpo mergulha pacientemente
Na paixão do puxa e do empurra
E me afundo
E sinto as pedras que magoam as minhas costas de vento
É de vento
É no vento que descanso eternamente
O meu corpo em pó
Em pó o vento deixa cair o meu corpo no mar…