Os teus braços fraquejam
Vergam como os ramos de uma árvore
Mergulhados na tempestade,
E enquanto vergam
E não partem
Os teus braços suspensos no meu pescoço,
Um sorriso no teu rosto permanecerá
Vivo
No cansaço dos dias…
A tempestade cessa
E os teus ramos de árvore
Alicerçados no meu corpo junto ao mar,
E não me importo de esperar
E não me importo de te amar,
Porque enquanto fores árvore
Porque enquanto eu tiver forças para te segurar…
Os teus braços fraquejam
Vergam como os ramos de uma árvore,
Mas eu não os deixarei partir
Eu não os deixarei tombar.