Não vás mesa-de-cabeceira
Deste quarto assombrado
Nos lençóis a ribeira
E na janela o cortinado,
Não me deixes oh espelho do futuro
Que abraça o guarda-fato amargurado
O soalho é duro
E na parede o crucifixo pregado,
A sagrada família em teimosia
É o pai é o filho e o espirito santo abençoado
E é a minha mania
De acreditar que sou poeta escritor,
Mas sou um verme cansado
Sou estrume de flor…