É no silêncio do xisto
Que corre amarguradamente entre a montanha
É lindo que só visto
O diluir cintilante da abelha que apanha
O pólen encastrado nas pétalas em flor,
Os socalcos em cansaços quando na tardinha
O rio acorda de mau humor
E nas nuvens nasce a chuva miudinha,
Vem o vento
E leva o meu rabelo em convulsão
E sem tempo
Vejo o douro que encolhe na tua mão…