Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

11
Ago 11

O silêncio dói

Na pedra que esmaga e mói

Quando a noite se ausenta

E a tarde não foi,

 

E nas acardas

Meus versos emagrecem

Nas palavras que esquecem

As flores no campo deitadas,

 

O silêncio que me mata

E me entra pela garganta

Quando a nuvem tapa

E o céu aumenta,

 

No silêncio que dói

Dos momentos infinitos

E uma menina se abraça

Aos cansaços da tarde,

 

No silêncio que dói

Nos escurecidos labirintos

Quando do mar a barcaça

No pôr-do-sol arde.

publicado por Francisco Luís Fontinha às 15:17

Agosto 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9





Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Posts mais comentados
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO