As rosas, meu amor,
Que do teu jardim se alimentam
E nas gaivotas em dor
Nos meus braços se lamentam,
No meu corpo crescem desejos
E da tua mão silêncios ao amanhecer
Na tua boca, meu amor, os beijos
E a vontade de viver,
O dinheiro que nos falta
No amor que sobeja
Há tanta gente, meu amor, a chatear a malta
E que morre de inveja…