Amo-te quando me deito na solidão
E acordo no desespero,
Amo-te na madrugada
Quando em mim acorda a tua mão
E no meu rosto vai poisar
O delírio do mar,
Amo-te como és
E como foste
E como serás no futuro…
Amo-te quando me chamas de parvo
Ou apareces de surpresa no meu coração,
E lá fora cai a chuva
E em mim nasce um nuvem escura,
E mesmo debaixo da tempestade
Em que se transformou o meu viver…
Amo-te;
E o amor dá-me vontade de gritar,
E bem alto dizer,
Não vou desistir.
Luís Fontinha
18 de Março de 2011
Alijó/Portugal