Despede-se a manhã
E nos alicerces da dor
Poisam silêncios
E abelhas cintilam nas pétalas de uma flor,
O mar vem até mim
E nas ondas emergem círculos perfeitos
A manhã quase a adormecer
E os rios galgam os leitos,
Sobem os socalcos
E invadem o doirado das videiras
E nos alicerces da dor
A manhã despede-se das oliveiras…