(À in-perfeita)
O rio vacila entre a montanha
Abraçado ao xisto nas encostas
Plantado,
O rio sorri-lhe quando da madrugada
Acordam as gaivotas
E ao longe o mar espera-o de olhar
Doce e meigo.
O rio transporta o desejo de ela acreditar
Que amanhã o sol vai nascer…
E o vento vai trazer o que no passado
O vento lhe levou,
Quando ela no fim de tarde
Adormeceu…
E esqueceu-se do pôr-do-sol.
Luís Fontinha
21 de Março de 2011
Alijó/Portugal