Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

10
Set 11

Trago na algibeira

Um pedacinho de saudade

Quando me sento junto à ribeira

E grito para as árvores – Liberdade,

 

Liberdade porque sei voar

E dançar pendurado nas estrelas junto ao mar,

Liberdade porque caminho apressadamente sem caminhar,

E me liberto de todas as rosas felizes,

 

Alegres e contentes,

Meu deus!, esta luz cintilante,

Este vento amansado

Que o meu corpo sente,

 

Que no meu corpo cansado

A manhã se despede ausente,

 

Liberdade felizmente,

 

Trago na algibeira

Um pedacinho de saudade

Quando me sento junto à ribeira

E grito para as árvores – Liberdade,

 

Sou livre e semeio palavras no rio,

Sou livre como um pássaro apaixonado…

Sou um terreno baldio,

(toca o telemóvel)… E o poema encalhado,

 

(e agora, Francisco Luís)?

 

Trago na algibeira

Um pedacinho de saudade

Que se alicerça à pétala engraçada,

O trigo que saltita na eira

O velhinho que desce a encosta sem vaidade…

 

E a liberdade,

 

A liberdade ao meu peito abraçada!

publicado por Francisco Luís Fontinha às 21:54

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