Dentro de mim emerge a luz
Que dá vida às nuvens,
E da luz acorda a alvorada
Em silêncios adormecidos
Junto ao meu coração.
Na minha mão
Poisa a sombra da noite
Quando cansada de caminhar,
E junto ao cais
Um veleiro engasgado no vento
Olha-te como se fosse uma gaivota
Que dentro de mim
Tal como a luz…
Dá vida às nuvens.
Luís Fontinha
21 de Março de 2011
Alijó/Portugal