Sou uma estrutura construída em aço
Alicerçada na noite
Quando das estrelas acordam silêncios
E o meu braço
Se esconde na neblina
Oiço os espinhos da rosa
Que ferem a minha mão
E a minha mão afundada na prosa
E a minha mão construída em aço
Resistente à madrugada
Sólida quando vem a tempestade
Sou uma estrutura muito bem calculada
Sorridente à imtemperie
Ninguém, ninguém conseguirá derrubar.
Sou feito em aço e sei chorar
E de aço também posso vergar
Sou uma estrutura construída em aço
Alicerçada na noite
Filho das nuvens…
Sou uma estrutura… perdida no cansaço.
FLRF
27 de Março de 2011
Alijó