Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

16
Abr 11

Abraço-me ao teu corpo molhado

Pelos gemidos do entardecer,

Abraço-me ao teu corpo cansado

Dos momentos de prazer.

 

Abraçamo-nos ao silêncio da escuridão

No infinito amanhecer,

Quando na penumbra paixão

O teu corpo parece arder…

 

Parece o fogo do cansaço

Quando desperta na madrugada

Quando no meu abraço,

 

Adormeces no meu jardim.

Abraço-me a ti sem dizer nada,

Apenas fico feliz por estares junto a mim.

 

 

Luís Fontinha

publicado por Francisco Luís Fontinha às 11:11

Há silêncios no mar

Há mar de sofrimento

Há amor sem amar

E há o mar do encanto

Amar.

publicado por Francisco Luís Fontinha às 10:42
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Amanhece,

E da madrugada

Procuro os teus lábios que deixas

No amanhecer… para eu beijar,

 

Para eu acordar,

 

Para eu viver.

 

 

Luís Fontinha

publicado por Francisco Luís Fontinha às 09:15

A minha vida tremia de frio, e estava em Maio, mas o nevoeiro escondia-se no meu olhar, e tive de correr em busca de silêncio. E as estrelas em lágrimas na minha partida. E eu odeio-te porque és filha da cidade número vinte e cinco do sonho madrugada.

 

Com o dia claramente acordado, porque a noite tinha adormecido, mas esta não era a minha noite, mas uma noite do passado, noite de fantasmas no meu adormecido pensamento, e as putas pareciam gaivotas que planavam junto ao rio.

 

Uma terça-feira triste, não porque o dia fosse triste, mas a tristeza encarnava-se no meu corpo franzino e tímido; um corpo doente de demónios e raízes, que ao fundo do túnel, adivinhava-se um fracasso; o meu primeiro dia de serviço militar.

 

 

 

In Escuridão, 1988

Luís Fontinha

publicado por Francisco Luís Fontinha às 00:38

Adormeço no teu olhar

E em tuas mãos o meu silêncio quero esconder,

Pego num livro de Gedeão

E perco-me no tempo,

Sem medo de viver

Sem pressa de amar,

Como um foguetão

Em movimento...

Uma criança a brincar.

 

Adormeço no teu olhar

Amanhecer sem madrugada,

Rosas que o vento faz brilhar

Na minha mão cansada.

 

Adormeço no teu olhar

Meu amor na alvorada,

Brincar,

Sorrir,

Nos teus braços adormecer

Quando não consegues dormir,

Sonhar que estás despida, cansada

De sofrer..

 

Adormeço no teu olhar

Nas manhãs de movimento,

O tempo a girar

Nas minhas asas de vento.

 

Adormeço no teu olhar

Sem pressa de acordar,

E sempre ao teu lado

Em sonho ou pensamento,

Ou na cama deitado

Tu... És o meu alimento.

 

 

Luís Fontinha

publicado por Francisco Luís Fontinha às 00:10

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