Abraço-me ao teu corpo molhado
Pelos gemidos do entardecer,
Abraço-me ao teu corpo cansado
Dos momentos de prazer.
Abraçamo-nos ao silêncio da escuridão
No infinito amanhecer,
Quando na penumbra paixão
O teu corpo parece arder…
Parece o fogo do cansaço
Quando desperta na madrugada
Quando no meu abraço,
Adormeces no meu jardim.
Abraço-me a ti sem dizer nada,
Apenas fico feliz por estares junto a mim.
Luís Fontinha