Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

23
Abr 11

Perco-me nos teus cabelos imaginários

Que o vento transporta até à tempestade

Olho-te e olho os teus olhos de amêndoa…

Estás linda

 

Amorosa

Saltando de pedra em pedra

Correndo junto ao mar

Brincando nos meus dedos

 

Que se perdem nos teus cabelos imaginários.

Peço ao vento

Rezo à tempestade

E só quero que os teus cabelos imaginários

 

Voltem a alimentar os meus dedos

E que o sol sorria no teu olhar…

Perco-me nos teus cabelos imaginários

Que o vento transporta até à tempestade

 

Estás linda

Amorosa

E quando olho os teus cabelos imaginários

Imagino os meus dedos reais

 

A brincar nos teus cabelos

Que o vento levou

Que o vento vai trazer…

Quando terminar a tempestade.

 

 

Luís Fontinha

23 de Abril de 2011

Alijó

publicado por Francisco Luís Fontinha às 12:16

Sinto-me embriagado

Pelo silêncio da escuridão

Como se fosse o meu limite a eternidade;

Porquê ter medo ao escuro…! E a falta de luz é a saudade,

Não de alguém, mas de não ter tempo para ficar cansado.

Tenho tempo para me apaixonar,

Mas desconheço como conquistar um coração.

 

Resolvo equações complexas, mas tenho medo de caminhar,

E tudo parece tão simples, e tudo parece tão distante.

 

Sinto-me embriagado

Pela madrugada quando acorda com medo de acordar,

Mas sei que ela acorda e vai ao encontro do amanhecer.

Nunca tive medo de morrer

Mas tenho medo de acordar apaixonado,

Ficar sem nexo, estupidamente refém do meu pensamento

Como se fosse o mar.

 

Resolvo equações complexas, mas tenho medo do vento,

E tudo parece tão simples, e tudo parece tão distante.

 

 

Luís Fontinha

Alijó

publicado por Francisco Luís Fontinha às 00:46

Adoro-te como adoro o sol,

E imagino a tua mão

Quando me acorda com um simples olhar

E faz-me adormecer com um complicado sorriso,

Distraído

Sem nada em troca; e apenas preferes o meu silêncio

O meu cansaço…

Gosto do teu perfume

Que brota no jardim do meu pensamento,

Sem medo de se perder

Sem medo de me acordar,

Sem medo de interromper

Os sonhos que quero realizar,

Sem medo de me magoar…

 

E se eu pudesse escrever na tua mão

Escreveria certamente… obrigado!

 

 

 

Luís Fontinha

Alijó

publicado por Francisco Luís Fontinha às 00:42

Meu triste alegre olhar

Que se afoga na tempestade.

Sofre, cansado, a distância,

Com medo da saudade.

E na bruma penumbra infância

Acordada a verdade.

Vem aí a tempestade

E longe fica o mar…

 

E após o mar,

Terra firme, terra prometida,

Corre sem se cansar

 

A tempestade que é a minha vida!

 

 

Luís Fontinha

Alijó

publicado por Francisco Luís Fontinha às 00:38

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