Pergunto ao mar
As palavras que esconde nas suas ondas
As sílabas que escreve na finíssima areia
Quando em mim crescem algas do fim de tarde,
Pergunto ao mar
Onde guarda os meus poemas
E da minha janela os cortinados
Que se agarram ao silêncio…
Quando pergunto ao mar
E o mar afunda-me no oceano
Não me deixando perguntar.
FLRF
24 de Abril de 2011