Que flor tão bela
Poisada na tarde em despedida
Na mão dela
Nua e despida
As horas ensonadas
No relógio embrulhado na escuridão
Rosas encarnadas
Rosas na tua mão.
Luís Fontinha
28 de Abril de 2011
Alijó
Que flor tão bela
Poisada na tarde em despedida
Na mão dela
Nua e despida
As horas ensonadas
No relógio embrulhado na escuridão
Rosas encarnadas
Rosas na tua mão.
Luís Fontinha
28 de Abril de 2011
Alijó
Desenhador de construção civil (Autocad) com 19 anos de experiência, frequência do 2º Ano do curso de Engenharia Mecânica e conhecimentos:
- Programa de cálculo Cype;
- Ansys;
- Matlab;
Procura trabalho em qualquer área (desde a escrita ao desenho).
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Amor que se encosta à janela
Nos cortinados de renda púrpura
Os lábios da manhã à espera
Da minha boca em secura
Numa árvore o meu corpo pendurado
E nos meus ossos a brancura
Que do meu coração cansado
Despede-se a manhã com ternura.
Luís Fontinha
28 de Abril de 2011
Alijó
Corre-me nas veias o sorriso de uma abelha
Na manhã desgovernada
No silêncio
Das pétalas que brincam na areia dos teus olhos
E nas paredes do meu esqueleto
Os pássaros que poisam e me sujam de porcaria
Eu sonâmbulo quando a noite me vem buscar
Para passear nas sombras dos candeeiros em delírio
Arrumadinhos junto à tua mão
Apanhando as lágrimas da tarde
Quando os malmequeres em demandada
Correm para o mar…
Corre-me nas veias o sorriso de uma abelha
Na manhã desgovernada
Na manhã de tristeza.
Luís Fontinha
28 de Abril de 2011
Alijó