Morrem as palavras
Morrem os sonhos
E a manhã de outono…
Afunda-se a cidade
Na sombra que poisa nos meus ombros
E dos meus olhos
Acordam as lágrimas
Que caminham para o rio
Um petroleiro desgovernado
Despede-se da tarde
E as palavras e os sonhos e a manhã de outono…
Fogem da cidade.