Na tua boca
As palavras dos meus versos sem nome
Que o desejo consome
E o amor cintila dentro da escuridão da noite
Na tua boca
Os meus lábios em desespero ardente
Um verso com corpo de gente
E olhos de mar
Que voa sem parar
Na tua boca
As flores cansadas de voar
As gaivotas que deixaram de florir
Na cidade louca
Com ruas a abarrotar
E um rio a sorrir
Que voam sem parar
As palavras dos meus versos sem nome
Que o desejo consome
Antes de acordar