Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

08
Jun 12

nunca mais vi os barcos

no cais das minhas mãos

perdeu-se em mim o oceano

o infinito amanhecer

sem velas

sem vento

vontade de viver

nunca mias vi os barcos

 

(partiram para longe)

 

vem o guindaste da morte

 

arde

derrete no cais das minhas mãos

 

os barcos

os barcos da saudade

sem velas

sem vento

vontade de viver

 

(partiram para longe)

 

partiram para longe sem mais dizer.

publicado por Francisco Luís Fontinha às 18:10

Junho 2012
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