Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

30
Ago 12

Last week an enraged crowd threatened to burn my daughter alive, and in 48 hours a judge will decide whether she goes free or stays in jail. Rimsha is a minor with mental disabil

ities and often isn't in control of her actions. Yet local police here in Pakistan have charged her with desecrating the Koran, and we are afraid for her life.

Right now she is being held in a maximum-security jail, and in hours, she will face the court under Pakistan's anti-blasphemy laws, which carry the death sentence. We are a poor Christian family, witnessing mob fury over my daughter's case, and many other families have faced similar intimidation forcing them to either flee or live in fear. But the international attention on Rimsha’s case has emboldened Pakistani Muslim leaders to speak out against this injustice and forced President Zardari's attention.

Please help me keep up the global outcry on my daughter's case. I urge you to sign my petition to President Zardari to save Rimsha and demand protection for us and other vulnerable minority families. Avaaz will share this campaign with the local and international media, watched carefully by all the politicians here.

publicado por Francisco Luís Fontinha às 22:51

oiço o suicídio do pescador de sonhos

no mar da tranquilidade

oiço as lágrimas do monte de sucata onde habita no meu corpo

e restos de chapa canelada, limalha de aço e pedaços de silêncio...

 

tomam conta do meu coração

 

(só, só, nunca estive tão só

e o vento não se cansa de soprar

em cada suicídio do pescador de sonhos)

 

a cidade atravessa o vale infinitamente belo

recheado com amêndoas

ovos de chocolate

e pássaros que inventam sonhos nas folhas emagrecidas das árvores do cemitério

as lápides

voam entre os restos de tristeza que sobejam das aboboras com olhos de mel

e as fotografias

oiço

 

(tomam conta do meu coração)

 

Oiço o suicídio do pescador de sonhos

no mar da tranquilidade

 

e percebo que estou completamente só junto ao rochedo dos sonhos

tomam conta do meu coração

as pedras

e as ervas

 

oiço

 

oiço a voz de uma sombra

oiço

vestida de mulher

 

(poema não revisto)

publicado por Francisco Luís Fontinha às 22:12

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