Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

01
Nov 12

(para ti, Alexandra)

 

Trazes nos ossos os frígidos cansaços medos

das palavras embriagadas

que os singelos segredos

constroem nas madrugadas,

 

ai amor

as noites em ausências loucas

quando a tua mão em flor

dança suavemente nas orgias bocas,

 

trazes nos olhos a dor

no peito o sofrimento

ai amor

meu amor alimento,

 

meu amor em pedacinhos de mar

em todas as palavras de todos os poemas e de todas as cores

(trazes nos ossos os frígidos cansaços medos)

ai amor meu amor luar

das noites com flores...

em noites de amar.

 

(poema não revisto)

publicado por Francisco Luís Fontinha às 22:54

Vivia eu no limo das espadas de aço

quando sobre as águas límpidas da noite

entranhaste-te no meu peito

em pequeníssimos silêncios

 

das palavras

e dos beijos

a pele circular do teu corpo erva flor

filha da madrugada infância do oceano

o mar me procura

e os teus braços me prendem às sombras das línguas em desejo

o medo veste-se de gaivota

e desaparece nas nuvens que poisavam na cidade dos teus lábios

 

o amor absorve-me e alimenta-se das minhas mãos

submersas nos pedacinhos de cartão

onde escreves

desenhas

envias-me os teus mais sombrios luares que a noite constrói

sem perceberes que das tuas palavras

e dos teus beijos

vêm até mim as flores da saudade.

 

(poema não revisto)

publicado por Francisco Luís Fontinha às 20:25
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