foto de: A&M ART and Photos
Nas minhas mãos cinzentas,
promíscuos cigarros me enganam...
obscenas, elas, elas vestidas de papel de parede,
nas minhas mãos habita uma árvore de nome Primavera,
e eu, sem o saber, escrevo no seu tronco as palavras minhas da noite incógnita,
ela, ela chora, ela, ela não tem corpo, ela, ela é de porcelana invisível,
e vive numa cidade, com nome...
“a cidade do amor”... a cidade que me engana.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Sexta-feira, 21 de Março de 2014