Este poço impávido com janelas para a morte,
um telhado de vidro que lhe esconde as feridas em falsas palavras,
o poema morto, o poeta de braços cruzados...
sem conseguir cessar a tempestade,
este poço amargo, este poço invisível,
escondido nos algerozes da solidão,
de palha o esqueleto do homem arde...
e oiço levemente sobre o a mar as cinzas da indefinida melancólica saudade!
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 8 de Setembro de 2014