as migalhas são pedaços de inveja
da miserabilidade dos enlatados caixões de porcelana
há sempre uma janela não encerrada...
há sempre uma porta sem saída
não iluminada
há sempre uma rua finíssima
tão fina como as fatias de poesia
que o poeta deixa num banco de jardim.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Domingo, 16 de Novembro de 2014