(desenho de Francisco Luís Fontinha)
Um lápis consegue derrubar um exército de idiotas...
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2015
(desenho de Francisco Luís Fontinha)
Um lápis consegue derrubar um exército de idiotas...
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2015
habitas no jardim descolorido da paixão
gritas às lágrimas envergonhadas de um pequeno sorriso
palavras
entrelaçadas
nas sombras clandestinas dos plátanos caducos
miosótis
minha flor
meu poema... minha canção de amor!
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2015
Vidas cruzadas, estradas de sal, lágrimas de silêncio pergaminho em saudade, corredores enormes, gritos e escadas sem corrimão, olhos cerrados, portas, muitas portas... e todas encerradas,
Vejo no espelho do meu olhar a morte vestida de árvore,
Dança, o menino?
Pássaros loucos, vozes, a dele e dos outros pedaços de pano,
Ai...
Estou farto disto?
Vidas,
Feiticeiros equacionando búzios e incógnitas, os senos desencantados com a trigonometria da paixão,
Hipocritamente o seno hiperbólico do amor...
Dança, o menino'
Abutres, girafas,... abelhas, poemas cansados nas nas tuas mãos de marinheiro, o teu amor por mim, as palavras escritas no meu corpo pela tua própria mão...
Está frio...
Dança?
Vidas cruzadas,
Estradas de sal,
Lágrimas de silêncio... nos meus lábios.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira , 7 de Janeiro de 2015