(desenho de Francisco Luís Fontinha)
Não me perguntes que horas são!
Não fazes ideia do papel gasto gritando o teu nome em vão...
os desenhos,
as sombras calcinadas no espelho do prazer,
o orgasmo envaidece-se e foge,
restam apenas algumas palavras de sémen,
as migalhas das torradas,
e algum café embriagado gatinhando sobre os nossos lençóis,
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2015