Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

10
Jun 15

Saberei quem és

Meu amor hipnotizado?

 

As flechas de desejo

Que arremessaste contra o meu peito,

Os dias e as noites e as noites e os dias…

Esperando que acordasses da insónia,

Sem jeito de me amar,

Deitava-me no mar

E dançava na sombra do teu olhar,

Castanho engano,

As tuas mãos desfocadas no meu rosto,

 

Saberei quem és

Meu amor hipnotizado?

 

Pára de me escutar

E me de lançares pedras de nada

Contra o meu coração infinito,

Perdão meu amor…

Faminto,

Delirante cansaço nos teus beijos desnorteados,

A janela sangrando os beijos do cais da solidão,

Abutres mentes,

Abruptos momentos sobre o teu corpo de papel,

Meu amor…

 

Saberei quem és

Meu amor hipnotizado?

 

A inocência,

Em ti,

De ti,

 

Dormes em mim,

 

Assim…

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Quarta-feira, 10 de Junho de 2015

publicado por Francisco Luís Fontinha às 23:32

Não sei…

Meu amor,

A tarde parece uma planície infindável,

Uma semi-recta apaixonada pela sombra do rochedo,

Um canhão disparando sonhos

E beijos,

Não sei…

Meu amor,

Os teus desejos,

Não sei…

Meu amor,

Porque tens nos lábios uma cereja em veludo,

 

E nas mãos…

Palavras para me oferecer,

 

E tudo

Porque não sei…

A razão de a tarde ser uma planície infindável.

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Quarta-feira, 10 de Junho de 2015

publicado por Francisco Luís Fontinha às 19:30

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