Sinto a poeira dos teus ossos
No meu cansaço,
Sinto a sombra da eira
Nos meus ombros pincelados de Primavera,
Sinto a noite geométrica da saudade
Nos versos tristes embainhados,
Os soldados,
Nunca desistem de lutar,
Mas o mar fica tão longe…
Mas o mar… mas o mar deixou de pertencer à cidade,
E a cidade,
Hoje… é um amontoado de rochedos ensanguentados…
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 15 de Junho de 2015