Do jardim com o teu nome, recordo as sombras dos beijos envenenados,
As palavras esgotadas,
Os homens condenados,
Sem amor,
Algemados,
Entre madrugadas
E mares nunca navegados,
Há o silêncio acorrentado,
No primeiro amor desenhado…
Há a primeira desilusão
No primeiro orgasmo enganado…
Do jardim com o teu nome,
No jardim enforcado.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 13 de Julho de 2015