este rio de sangue
em direcção ao musseque da esperança
o cacimbo envergonhado na solidão
o triste amanhecer esperando nas mãos da manhã
um novo dia a acordar
novas palavras prontas para a vida
um livro sobre a secretária no silêncio a arder
nos teus lábios
junto ao mar
um barco amarrado aos teus braços
neste rio de sangue…
… impossível de zarpar
Sonhar
E crescer
Francisco Luís Fontinha – Alijó
sábado, 14 de Novembro de 2015