a tempestade de silêncios que adormece no meu peito
enquanto tu, meu amor, gritas o meu nome entre os rochedos do inferno
a sombra dos teus lábios
o cansaço das tuas mãos
me adormecem
e me fazem fugir para a montanha imaginária
a fuga
a tempestade de silêncios que há em ti
e só agora percebi
a luminosidade do teu olhar
quando não cresce a noite
na minha solidão
Francisco Luís Fontinha – Alijó
domingo, 15 de Novembro de 2015