Este triste rio
Que desabraça as suas margens
Que troca o silêncio da noite
Por gaivotas em papel
E barcos de sombra
Agacha-se quando a solidão brinca no vento
Sorri quando a melancolia voa sobre os coqueiros
Este triste rio
Que habita no meu peito
Não dorme
Não come…
Mas ama
E sofre
Como eu
Uma caravela sem destino
No estrelar do desejo.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
sexta-feira, 20 de Novembro de 2015