Vem de longe o teu regressar
Sem regressares
Aos meus frágeis braços,
Deixaram de existir beijos
Nos meus tempestuosos lábios embrulhados na noite,
E mesmo assim…
A noite incomoda-me,
Tenho medo das suas garras
Enquanto espero o sono,
Sentado numa cadeira invisível
E sonolenta,
Vem de longe… o teu regressar ao meu corpo moribundo.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
sexta-feira, 22 de Janeiro de 2016