O mesclado silêncio do pensamento
Nas palavras proibidas,
O amor vergado no vento,
O amor dançando no jardim das esmeraldas cinzentas,
A paixão envergonhada
Nas mãos sofridas,
O mesclado silêncio voando na madrugada
Sem perceber o desejo que alimentas,
E em mim a desilusão de habitar o teu olhar,
Sofrer como sofro em cada livro perdido,
O mesclado silêncio adormecido
Nas catacumbas do luar,
E sendo assim,
As esmeraldas no meu jardim,
Sem cansaço nem avareza
Para disfrutar de tanta riqueza…
Francisco Luís Fontinha
quarta-feira, 27 de Janeiro de 2016