as palavras morrem dentro de mim
como carcaças em vozes famintas
saboreando o vento da noite
quando a tempestade se despede da cidade
o sem-abrigo lamenta a sua sorte
e eu confesso-me culpado
porque ajudei a matar as palavras…
… as palavras que morrem dentro de mim
Francisco Luís Fontinha
terça-feira, 29 de Março de 2016