Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

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Jun 16

Sem tempo. Morro acreditando na serpente do movimento,

Que invade o silêncio do corpo.

Esqueço-me de mim,

Esqueço-me de ti…

E das tardes junto ao rio,

Sou o profeta do abismo,

O cansaço da tristeza…

Sem tempo.

Sem tempo alicerço-me à tua mão

Regressando de um outro poema não escrito por mim,

A tarde rompe a poeira do teu olhar,

Poisa cuidadosamente no teu peito…

E eu,

E eu fico sem saber se amanhã haverá estrelas no teu sorriso,

Porque o Universo cessa de chorar,

E dentro de ti,

Profundamente no poço da amargura,

As lágrimas do mar.

Cerro os olhos e finjo a morte do poeta sem ninguém…

Aflito enquanto a noite se aconchega na parede do amor,

Como uma tela aprisionada à manhã sem nome.

O eco dos teus anseios perfilados na escuridão,

Uma palavra em transe,

Senta-se no limite da paixão…

Sou tão feliz… sou tão feliz meu amor…

 

Francisco Luís Fontinha

quinta-feira, 2 de Junho de 2016

publicado por Francisco Luís Fontinha às 21:55

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Ao Município de Alijó.

À Professora Clara.

Biblioteca Municipal de Alijó e toda a sua equipa.

Aos presentes e aos ausentes; os amigos. (AL Berto)

 

Obrigado a todos.

 

Francisco

 

publicado por Francisco Luís Fontinha às 21:16

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