Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

08
Jun 16

Ninguém morre sem primeiro experimentar o veneno da saudade,

O cintilante cansaço dos dias

Nas veias do condenado transeunte,

A cidade…

Ausente,

Meticulosamente só como os poetas da madrugada…

Sem nada na mão

Sem palavras escritas ou cantadas…

A caneta da solidão

Cravada no peito,

A espada do silêncio

Voando sobre as aldeias insignificantes

Do poema,

Como eu

Esperando o regresso do deserto

Sobre esta cama em chamas.

 

Francisco Luís Fontinha

quarta-feira, 8 de Junho de 2016

publicado por Francisco Luís Fontinha às 21:37

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