O esplendido silêncio amargo do corpo
Nas frestas cansadas da solidão
O derradeiro sopro
Insignificante
Que abraça este desiludido coração…
Quando amanhece
E finalmente
Os teus braços me lançam na madrugada
E esquecem
Aquele que não conhece
Os sonâmbulos que aquece…
A alma infeliz e rasgada.
Francisco Luís Fontinha
quinta-feira, 11 de Agosto de 2016