Regressam os barcos das manhãs utópicas do sono
inventando marés de tristeza
nas profundezas da solidão.
Sinto-me tão pequenino nas mãos do sofrimento
como um fio de luz quando acorda o anoitecer…
mar adentro,
o meu olhar desaparece nos braços da lua,
e finjo não pertencer a esta cidade,
a esta rua.
Francisco Luís Fontinha
sábado, 22 de Outubro de 2016