São as tuas palavras que me encantam,
São os teus livros que habitam em mim a razão de viver,
Caminhar junto ao rio…
Galgar os socalcos do querer…
São as tuas palavras que me encantam,
Durante a manhã,
À tarde…
De noite,
Palavras, tristes as tuas palavras…
Na planície do silêncio,
São as tuas palavras que me encantam,
E desalojam…
Deste cubículo de lata,
Onde durmo,
Vivo…
E morro.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 16 de Julho de 2017