Podia ser o mar,
Suspenso no teu corpo amanhecer,
Na palavra escrita, o silêncio amar,
Que grita,
Após a partida da alvorada.
O poeta embrulhado no escrever,
Como uma amante,
Que das lágrimas de chorar…
Não consegue ver,
Nem sente,
O silêncio escurecer.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 25 de Março de 2018