Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

29
Jul 18

Nesta casa não conheço a tua pessoa,

Nesta casa despede-se a paixão das estrelas sem nome…

Como um relógio abandonado,

 

Nesta casa deixou de haver alegria,

E todas as janelas se transformaram em grandes,

Revoltadas,

Cinzentas,

 

Nesta casa habita a saudade,

Da tua pessoa,

 

Em cada final de tarde,

 

Nesta casa não conheço a tua pessoa,

Apenas sombras de papel suspensas nas paredes,

E um sorriso submerso na minha infância…

 

Em cada dia,

 

Em cada tristeza.

 

 

Francisco Luís Fontinha

Alijó, 29/07/18

publicado por Francisco Luís Fontinha às 21:01

22
Jul 18

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E assim me suicido com a bala disparada de uma caneta,

Cada palavra, um sonho,

Cada sonho, um poema transfigurado pela manhã,

O sangue passeia-se sobre a secretária,

E sinto os cheiros da minha infância…

 

 

Francisco Luís Fontinha

22/07/18

publicado por Francisco Luís Fontinha às 21:15

15
Jul 18

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 Sons do Parque Alijó 2018

publicado por Francisco Luís Fontinha às 19:25

14
Jul 18

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O sol, hoje, não acordou, da timidez do sonho renasce o sono desassossegado do movimento pendular da saudade, o riso adormecido, a chuva miudinha quando te invade as coxas de lã, e sinto-me um pedaço de poema envelhecido numa rasurada folha de papel…

 

 

Francisco Luís Fontinha

14/07/2018

publicado por Francisco Luís Fontinha às 21:14

08
Jul 18

Navego no teu sorriso como um louco pássaro,

O sal mistura-se na tua mão com a areia fina da saudade,

E perco-me no teu olhar…

Depois do pôr-do-sol.

 

Descalço-me,

Lanço-me ao rio…

E sinto o meu corpo em fuga em viagem até à morte.

 

Sou apenas uma serpente envenenada pela escuridão…

 

 

Francisco Luís Fontinha

Alijó, 08/07/2018

publicado por Francisco Luís Fontinha às 20:57

01
Jul 18

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Todas as tardes te encontro

Nesta desassossegada tarde de Inverno,

Invento a chuva que humedece os teus lábios,

Abraço-te como se fosses a última árvore da floresta…

Na tempestade dos sonhos.

 

 

Francisco Luís Fontinha

1/07/2018

publicado por Francisco Luís Fontinha às 19:40

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