Navego no teu sorriso como um louco pássaro,
O sal mistura-se na tua mão com a areia fina da saudade,
E perco-me no teu olhar…
Depois do pôr-do-sol.
Descalço-me,
Lanço-me ao rio…
E sinto o meu corpo em fuga em viagem até à morte.
Sou apenas uma serpente envenenada pela escuridão…
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 08/07/2018