O descer da alvorada
Pelas escadas da manhã,
A nuvem cansada
Que espreita pela janela cerrada
E nas estrelas poisam malmequeres gulosos,
O vento embala as almas para o céu,
E deus orgulhoso
A comer pedacinhos de algodão gostoso,
O descer da alvorada
Pelas escadas da manhã,
Deus à porta de entrada
Com uma ardósia quebrada
A ditar as leis da natureza,
A alvorada esconde-se entre as árvores doentes
Infestadas de tristeza…
E deus criou a beleza!