Deixei de viver as manhãs de inferno
E tardes em desespero,
A minha revolta cessou
E o mar começou a sorrir nos meus lábios,
Deixei de viver as noites de loucura
E madrugadas em suspenso na janela…
Deixei de ter medo à sombra quando desce sobre mim
E poisa docemente no meu peito,
A luz do teu olhar
A esperança de viver
Amar
E lutar sem sofrer,
Deixei de viver as manhãs de inferno
Que semeavam nas minhas mãos o sofrimento,
Acredito que não terei mais medo ao inverno
Nem aos sopros do vento…