Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

26
Set 11

O meu corpo sofre

E sente,

O meu corpo ausente

Do abraço da noite

Quando no mar

Brinca um veleiro,

Sorri uma criança de meigo olhar…

E o vento encolhido no nevoeiro,

 

O meu corpo sofre

E sente,

O meu corpo ausente

Do abraço da noite,

O meu corpo mente

À sombra distante,

O meu corpo em pedacinhos de nada

À espera que acorde a madrugada,

 

O meu corpo sente

O teu corpo ausente,

 

Quando entras em casa cansada…

 

O meu corpo sente

O teu corpo ausente,

 

Na solidão da alvorada!

publicado por Francisco Luís Fontinha às 21:36

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