O meu corpo sofre
E sente,
O meu corpo ausente
Do abraço da noite
Quando no mar
Brinca um veleiro,
Sorri uma criança de meigo olhar…
E o vento encolhido no nevoeiro,
O meu corpo sofre
E sente,
O meu corpo ausente
Do abraço da noite,
O meu corpo mente
À sombra distante,
O meu corpo em pedacinhos de nada
À espera que acorde a madrugada,
O meu corpo sente
O teu corpo ausente,
Quando entras em casa cansada…
O meu corpo sente
O teu corpo ausente,
Na solidão da alvorada!