Sentir as tuas palavras contra o meu peito, apago a luz e seguro a tua mão entre as algas do desejo, e o mar de AL Berto entra-nos pela janela… e do poema um beijo crucifixa-se nos teus lábios, abre os braços pregados à cruz da tua boca e sorri às encostas do prazer,
E desce lentamente sobre nós como o rio que corre livremente para o mar das tuas coxas…
E a tua mão segura-me e não me deixa cair, e a tua mão segura-me e não me deixa vacilar, desistir… e a tua mão poisa no meu peito e adormece docemente como uma pétala de rosa entre as páginas de um livro de Kundera…