Blog de Luís Fontinha. Nasceu em Luanda a 23/01/1966 e reside em Alijó - Portugal desde Setembro de 1971. Desenhador de construção civil, estudou Eng. Mecânica na ESTiG. Escreve, pinta, apaixonado por livros e cachimbos...

03
Nov 11

Francisco – submerso na chuva da manhã,

Uma jangada de papel

À espera da noite para zarpar…

Rumo ao infinito,

 

E quando chega a noite,

(A jangada de papel

Na garganta da tempestade)

Nos holofotes do cansaço

As árvores contra o muro de vedação do templo…

 

E um cigano às escuras,

Um cigano escondido dentro do templo

Vende cigarros,

E o templo tomba e arrasta a jangada de papel,

 

A vida dele é uma mentira

Abraçada aos pingos da chuva,

Francisco – submerso na chuva da manhã,

Rumo ao infinito…

Numa jangada de papel.

publicado por Francisco Luís Fontinha às 20:54
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Novembro 2011
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