Escrevo nas lágrimas
Os versos da madrugada,
De sílaba em sílaba o cansaço
Das palavras,
O sangue que humedece o papel
De que é feito um sorriso,
O mesmo sangue de frases
Que jorram do meu coração…
Poema que junto ao meu peito
Alimenta as minhas veias de textos,
Limito-me a contornar as vírgulas
E acabo por adormecer junto ao rio…
Luís Fontinha
1 de Março de 2011