(com um mês de idade precisei de uma transfusão de sangue e graças a um dador(a) Africano(a) consegui sobreviver; dedico-lhe este poema)
Há um rio africano
Que corre no meu corpo
Há sangue africano
Que caminha
E sonha
No meu corpo…
Há um rio africano
Deitado na minha cama
Entre o capim
E o mar de Luanda…
Há um rio africano
Que me devolveu a vida
E me chama.